Eletricidade estática e os prejuízos à saúde

Poucos hábitos do dia a dia impactam tanto nosso bem estar e saúde quanto o de dormir bem. Alimentação rica em nutrientes, atividades físicas regulares e boas noites de sono são os três principais hábitos influenciam na nossa qualidade de vida. E para alcançar longas e restauradoras noites, é bom se prevenir da eletricidade estática e dos consequentes prejuízos provocados à saúde do seu sono!

A eletricidade estática é um fator que afeta a continuidade do sono e, consequentemente, a capacidade do seu organismo de mergulhar profundamente em todas as fases do sono. Quando seu corpo está eletricamente carregado, você pode encontrar dificuldades de sair do estado de vigília. Estudos sugerem que campos eletrostáticos afetam a duração de sono contínuo em pessoas que possuem alguma dificuldade para dormir.

Mas o que é essa tal de “eletricidade estática”? Como ela afeta nosso bem estar e saúde e, mais precisamente, como podemos nos prevenir dos prejuízos que ela provoca à saúde do nosso sono?

Eletricidade estática: como formamos campos eletrostáticos?

Todos nós aprendemos na escola que a natureza da matéria é elétrica, ou seja, toda unidade de matéria é carregada eletricamente. Átomos se ligam para formar moléculas exatamente para encontrar estabilidade, ou seja, para que a carga fique eletricamente neutra.

Sendo assim, sempre que há partículas que não estejam eletricamente neutras - ou seja, estão com carga positiva ou negativa - elas serão atraídas por outra, de carga oposta. Alguns materiais e determinadas condições do ambiente favorecem um acúmulo dessa eletricidade. E muito provavelmente você já vivenciou alguma situação assim…

Vamos ver se você se reconhece nessa cena: em um dia seco de inverno, você entrou em um carro. Como estava frio, as janelas foram fechadas, para evitar que o ar esfriasse ainda mais o ambiente interno. O carro precisava fazer um longo deslocamento mas no trajeto não havia trânsito, ou seja, ele pôde se deslocar em uma velocidade razoável. Chegando no destino você abriu a porta, desceu do carro e, no momento que ia fechá-la, tocou em uma parte metálica do carro e tomou um choque.

Isso já aconteceu com você? Então você já experimentou uma transferência de carga elétrica provocada pelo acúmulo de eletricidade estática. O que aconteceu neste caso foi que as condições do ambiente - a baixa umidade do ar - diminuíram a dissipação natural da carga elétrica que se formou enquanto o carro entrava em atrito com o ar, ao longo do deslocamento. No momento que você toca na parte metálica do carro, a carga - que não se dissipou no ar, uma vez que ele não estava úmido - é conduzida para você. Então você sente um pequeno choque.

Nós estamos, a todo o momento, trocando carga elétrica com o ambiente. Contudo, como já dissemos, certas condições e determinados materiais favorecem a criação de um campo eletrostático. Além do já citado metal, as fibras têxteis sintéticas como poliéster, nylon e até o acrílico presentes em certos tipos de carpete são grandes acumuladores de carga elétrica estática.

Bom, e se você vai deitar carregado eletricamente, ou seja, mantendo um campo eletrostático? Como isso afeta o seu sono?

Eletrostática e a qualidade do sono

Quando narramos a cena do carro, explicamos que o choque acontece quando descemos dele. Contudo, a condução de energia elétrica não ocorre apenas porque tocamos no metal; ela acontece quando fazemos isso e colocamos o pé no chão pois, dessa forma, funcionamos como o “aterramento”. Como em todo o choque, percebemos a descarga elétrica nos dedos porque nossos neurônios são extremamente sensíveis, mas todo o nosso corpo conduz a eletricidade, levando a carga até a terra.

E se você não trocar essa eletricidade com a terra antes de dormir? Tudo bem que a última coisa que você faz ao deitar é tirar os pés do chão, mas da mesma forma que há materiais que favorecem o acúmulo de carga elétrica, há outros que a isolam. A borracha, muito presente em vários calçados, é um deles. Se o solado do calçado que você usa antes de deitar é feito de borracha, este está te isolando da terra e, consequentemente, mantendo a carga elétrica em você.

Sendo assim, a depender de como foi o seu dia, das roupas e calçados que você usou, se o clima estava muito seco… É possível que, na hora de deitar, você esteja eletricamente carregado. E assim como respeitar o ciclo circadiano, trocar eletricidade com o ambiente é um dos comportamentos que deve ser desenvolvido nas suas rotinas de higiene do sono.

Se você acompanha os textos daqui do blog já deve saber que o avanço da tecnologia na indústria colchoeira tem encontrado soluções para aumentar a sensação de conforto! Como exemplo podemos citar o uso de tecidos termorreguladores que dissipam o calor do corpo de forma eficiente, mantendo a superfície do colchão sempre fresca - é a tecnologia dos tecidos gelados, presentes em modelos como o colchão Simmons Legacy e o colchão Simmons Breeze.

Outra inovação permite que a energia eletrostática retida no seu corpo seja retirada: é a tecnologia Coreon®, presente em diversos dos nossos modelos como o Simmons Bamboo Bothanical e o Simmons Bamboo Bothanical Essence!

Caracterizada por uma malha que possui nanopartículas de polímeros interpostas à fibra, a tecnologia Coreon® neutraliza a carga do seu campo eletrostático. Além disso, sua ação equilibradora ajuda na higiene e na saúde respiratória, pois reduz a aderência magnética de poeira, pêlos e células mortas, consequentemente reduzindo o acúmulo de ácaros no colchão.

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