Sono
Se há algo que quase todas as pessoas sentem necessidade em fazer, é provável que esse algo seja bastante importante para uma vida com bem-estar. Dormir, assim como comer, é algo que tanto nosso corpo quanto nossa mente sinalizam necessidade. Precisamos de comida, água e sono para sobrevivermos.
Não só nós, humanos, mas diversos outros seres vivos. Experimentos com ratos mostraram que a privação de sono neles provocou doenças auto-imunes, comportamentos de agressividade e confronto. Em alguns experimentos, a privação de sono levou os animais à morte.
O sono é um processo psicológico, biológico e social fundamental para a saúde e bem-estar de qualquer pessoa. Apesar de ser tema da curiosidade humana e objeto de estudo há muitas décadas, ainda há muito a ser descoberto sobre o sono. Entretanto, com o que a ciência já descobriu, foi possível desenvolver tecnologias, métodos e comportamentos que melhoram enormemente a higiene e qualidade do sono das pessoas.
Sono: o que é e por que ele é importante?
De acordo com o Dicionário Médico Dorland, sono é “um período de descanso para o corpo e a mente, durante o qual a volição e a consciência ficam suspensas e as funções corporais são parcialmente suspensas; também descrito como um estado comportamental, com postura imóvel característica e sensibilidade diminuída, mas facilmente reversível, a estímulos externos”.
Em outras palavras, o sono é um estado mental de inconsciência e um estado físico de inatividade parcial de funções corporais, as relacionadas à volição - que é o ato de escolher, decidir. Durante o sono, corpo e mente ficam “desligados”.
Dada a nossa evolução enquanto espécie, é claro que isso tem um porquê. Durante o sono, o corpo entra em estado anabólico, fase na qual ele constrói moléculas complexas a partir das mais simples. Esse processo é fundamental para restaurar os sistemas imunológico, endócrino, nervoso, esquelético e muscular. A restauração desses sistemas impacta diretamente no humor, memória e função cognitiva das pessoas.
Ao dormirmos, nos curamos. Durante o sono, nossa temperatura corporal, frequência cardíaca e consumo de oxigênio são reduzidos para que o cérebro possa “descansar”, se restaurar. Além disso, é graças à diminuição de boa parte da atividade cerebral que o hipocampo e o córtex conseguem “trabalhar”, trocando impulsos elétricos que são responsáveis pela formação das memórias e, consequentemente, geração de aprendizado.
Prejuízos de noites mal dormidas e o que pode ser feito para acabar com elas
Há alguns anos a Organização Mundial de Saúde (OMS) vem alertando para uma possível epidemia de privação de sono em países industrializados. O documentário “Sleepless in America”, mostra que 40% da população norte-americana passa por algum nível de depressão de sono. É uma obra de 2014; em outras palavras, nos últimos 10 anos, esse percentual deve ter aumentado.
Privação de sono não é uma preocupação só para adultos. O tema está tão em pauta que, em 2019, a OMS lançou um guia para atividade física, sedentarismo e sono para crianças menores de cinco anos. Quem quiser saber um pouco mais sobre o tema pode acessar o texto em português sobre sono do bebê, da pediatra Dra. Isabela Martins Cruz.
Recentemente os estudos sobre o sono ganharam uma contribuição que alcançou grande popularidade. A obra “Por que nós dormimos”, publicada em 2018 pelo neurocientista e especialista em sono Matthew Walker ganhou tradução para várias línguas e alcançou excelentes números de vendas. Na obra, Walker apresenta um denso estudo que mostra como o sono afeta cada aspecto do nosso bem-estar físico e mental. O autor argumenta que sono inadequado aumenta a probabilidade das artérias coronarianas ficarem bloqueadas e quebradiças, além de alterar os níveis de açúcar no sangue a ponto de um indivíduo ser classificado como pré-diabético.
O sono é extremamente importante para a saúde e o bem-estar, portanto, é importante cuidarmos dele. Há tecnologias, métodos e comportamentos que podem nos ajudar.
Para começar, vale investigar qual é a real qualidade do seu sono. O principal exame que dá esse diagnóstico é a polissonografia: um teste multiparamétrico que registra variações biofisiológicas que ocorrem durante o sono.
Discuta os resultados do exame com seu médico e informe o que você está vivenciando no seu sono (ou na falta dele). Você sente dores? Tem dificuldade para dormir ou facilidade para acordar? Tem despertares no meio da noite e não consegue voltar a dormir?
De posse dos resultados do exame e da anamnese, você e seu médico vão conseguir formular a melhor estratégia a ser adotada para recuperar ou aumentar a qualidade do sono. Muito provavelmente ela envolverá boa alimentação, prática de atividades físicas regulares e o uso de um colchão e travesseiro adequado para seu tipo físico e seu conforto.
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